A história que aconteceu no sul da Flória poderia se tornar enredo de qualquer filme policial ou de suspense. Uma mulher acusada de participar do assassinato de um adolescente do sul da Flórida há quase sete anos promete aceitar um acordo de delação premiada que pode evitar que ela tenha uma sentença de prisão perpétua.
Desiray Strickland tinha 19 anos quando ela e outras quatro pessoas foram presas após a morte de Jose Amaya Guardado, de 17 anos. O crime aconteceu em junho de 2015. A polícia disse que o adolescente foi morto a golpes de faca e enterrado em uma cova rasa, em Homestead, cidade do sul da Flórida, que fica no condado de Miami-Dade.
Durante o interrogatório policial, Desiray Strickland gritou dizendo que “não tinha matado o garoto!”. Mas na quarta-feira, 11, o advogado dela informou que a mulher planeja se declarar culpada de conspiração para assassinato, o que pode fazer com que a sentença de prisão seja de 15 anos, ou seja, ela que já está na cadeia há 7 anos cumpriria, no máximo mais 8 anos de prisão. A próxima audiência do caso está marcada para o final de junho.
Strickland e outras quatro pessoas foram indiciadas por um grande júri por acusações de assassinato em primeiro grau. Os promotores disseram que eles mataram Jose Guardado, que era um colega do Homestead Job Corps, escola residencial administrada pelo governo federal para jovens em situação de risco.
De acordo com a promotoria o namorado de Strickland, Kaheem Arbelo, desferiu os golpes que mataram o adolescente. Ele foi condenado a pena de morte em 2017. Os outros réus, Jonathan Lucas, Christian Colon e Joseph Michael Cabrera se declararam culpados de conspiração para cometer assassinato. Lucas foi condenado a cinco anos de prisão e 15 anos de liberdade condicional. Cabrera recebeu uma pena menor. Christian Colon está detido desde agosto de 2015 e ainda aguarda julgamento.
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